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terça-feira, 30 de julho de 2013
Colecionando Frases
Uma frase eternizada em um dia inspirado:
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sábado, 27 de julho de 2013
Sobre o futebol de Mossoró
Sejamos
sinceros. Um amigo meu, certa vez, me disse eu relutei em acreditar.
Mas sendo bem realista nós veremos que Mossoró tem 2.000 TORCEDORES de
futebol. Mil do Baraúnas e mil do Potiguar. E pronto. Qualquer número
além desse são os aproveitadores de momento, especialmente quando o time
vai bem. E quando esses aproveitadores vão ao Nogueirão vocês já viram o
que acontece, não é? Perda de mandos de campo e interdição de estádio.
Exatamente pela falta de compromisso que essas pessoas, não só os
políticos, tem com o futebol de Mossoró.
A situação é crítica,
chega a ser até desesperadora para alguns. E pela falta de investimentos
não só no futebol profissional, mas também no futebol amador, na
escolinhas de bairros, nós pagamos por isso. Todo ano são 30 a 40
jogadores diferentes que passam por Mossoró. Contam-se nos dedos os
poucos que foram formados nas categorias de base daqui. Pela situação, o
apoio do poder público seria primordial para o investimento no futebol,
especialmente na base, na formação de novos atletas. Pois já disse a
alguns daqui, e é como eu penso, mas me recuso a aceitar que o dinheiro
da arrecadação pública sirva para pagar salário de jogador que chega
aqui e quer ganhar 10 mil reais por mês e depois ir embora. E não tem
show de estação das artes que sirva como desculpa para gastar dinheiro
inutilmente.
Infelizmente a nossa podre política funciona
assim. E não quero vir aqui ser hipócrita e criticar gestão A ou B. Eu
coloco todos no mesmo barco, por que nenhum deles surgiu do nada.
Todos vem/vieram das escolas que vocês estudaram, da universidade que
vocês estudaram e foram batizados políticamente por essa idéia de que
futebol não gera lucro, especialmente aqui. Ora, trazer um show de Luan
Santana não é mais "agradável" para uma gestão? São mais de 80, 90 mil
pessoas na estação das artes. Agora me diga, eu e você, que gostamos do
futebol de Mossoró de verdade, quantas pessoas vão ao Nogueirão ver o
marketing da gestão? Que "investimento" é esse, onde você injeta 200 ou
300 mil reais e uma arrecadação de ingressos não paga nem o salário do
árbitro? Eu ligo pra marketing de gestão? Eu não tô nem aí. Mas quem
administra tá.
E aí eu entro também em outras questões: deve-se
criticar duramente também a classe empresarial dessa cidade. São
pessoas que deveriam também se preocupar com a situação vivida pelo
nosso futebol. Mas eu coloco uma contra-questão: qual a garantia que
esse empresário tem de que os 100 mil reais investidos vão ser realmente
investidos no futebol. Existe uma prestação de contas fiel, com tudo
documentado sobre os gastos? Por favor, me digam se houver. Eu desconheço. E
esse marketing feito em Mossoró, com 30 propagandas em uma camisa? É
esse o marketing eficiente? Uma ação direta com os torcedores não seria
mais interessante? Será que os gestores daqui ainda não viram que 30
propagandas em uma camisa não faz diferença alguma?
Eu
questiono e vou continuar questionando. Acho que o futebol de Mossoró
precisar de um choque de gestão. E acho que a administração pública
também, e não me refiro só a escala municipal, me refiro a estadual e
federal também. Quantos deputados e senadores se aproveitaram dos
momentos de Baraúnas e Potiguar para aparecer na mídia também? Por que
nenhum deputado federal (PS: seja ele de qualquer partido | PS2: os deputados tem grande abertura com os "magnatas" da CBF) fez uma
intervenção na CBF para cobrar os 400 mil que o Baraúnas ia receber e
não receberá mais?
Vivemos num estado inerte quando se trata de
política. E vivemos também em uma cidade inerte futebolisticamente.
Onde as pessoas só se movimentam para ir ao estádio quando um time do RJ
ou SP vem jogar aqui. Basta ver os maiores públicos do Nogueirão. É
essa a nossa realidade. Mas eu não desisti até hoje. E não vai ser agora
que eu vou desistir.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
A Grande Renuncia
Bertrand Russell, em "A Free Man's Worship"
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Aprender a Ver
Friedrich Nietzsche, in "Crepúsculo dos Ídolos"
Ser Diferente
Agostinho da Silva, em 'Diário de Alcestes'
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