O paradoxo da afetividade
O erro dos sentimentais não
está em crer que existem «ternos afectos», mas em se considerarem com
direito a esses afectos, em nome da sua própria natureza. Enquanto
apenas as naturezas duras e resolutas sabem criar à sua volta um círculo
de ternas afeições. E é evidente - tragédia - que essas o gozam menos.
Quem tem dentes, etc.
Cesare Pavese, in "O Ofício de Viver"
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