segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

8 de fevereiro de 2010

Não estranhem se eu começar falando aqui que o meu alento é 2012. É, parece ser a única saída pra fugir de tanta hipocrisia e tanta falta de discernimento dos seres humanos.

Não é difícil parar pra pensar e refletir que há algumas coisas no mundo que você NUNCA vai entender e NUNCA vai saber. Que ser dono da razão é, nada mais nada menos, sujar de óleo diesel e areia toda sua reputação. Decidir ser dono da razão é apagar da memória, sua e dos outros, todos os momentos em que você mereceu o elogio e teve a consciência tranquila de saber o que realmente estava fazendo.

Não, não é por que você tem mais idade que tudo que você fala irá acontecer. Ou muito menos querer que sigam o que você trilhou e falou ser o melhor. Até inconscientemente, tomar a decisão alheia por achar que viveu mais.

Mas é preciso lembrar por um instante que essa constante que você sugeriu ser a melhor tem uma variável: outra pessoa. Outra pessoa COMPLETAMENTE diferente de você. Uma pessoa com objetivos e desejos completamente diferentes do seu. O que serve/serviu para você, dificilmente irá servir para o próximo. Mesmo que você insista por toda sua vida, em querer que alguém seja o que você quer/quis.

As pessoas mudam, assim como eu mudei e você mudou. O mundo muda. O "ponto de vista" hoje anda de avião. O SEU "ponto de vista" não pode ficar estagnado. Nem tudo que você julga ser relevante é relevante pra pessoa ao seu lado.

Mas eu entendo o seu egocentrismo. O seu orgulho. Mas para você, egocêntrico e orgulhoso: VOCÊ NÃO É NADA.

Assim como já dizia o meu bom amigo Marcelo Soriano: "Todo mundo é uma espécie última bolacha do pacote. Melhor mesmo é ser ninguém, assim como todo mundo."

Olhe pro céu, entre no site da NASA, veja foto de galáxias, constelações e estrelas. E tira sua conclusão. É difícil ser sincero sobre si mesmo, mas tente. Tente e veja, que assim como eu, você não é nada.

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